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História dentro e fora dos estádios

publicado: 03/07/2024 09h20, última modificação: 03/07/2024 09h20
Com lançamento amanhã, livro de Edvaldo Nunes relata as origens e primeiras conquistas do Botafogo da Paraíba
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Em sua primeira década de existência, Alvinegro pessoense sagrou-se tricampeão estadual | Foto: Cristiano Santos/Botafogo-PB

A Editora A União, da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), lança amanhã, às 19h, o livro “Um Belo campeão, uma vida que segue: A década de 1930 do Botafogo da Paraíba”, de Edvaldo Nunes. O evento acontecerá na Livraria A União, localizada no térreo do Espaço Cultural José Lins do Rego, no bairro de Tambauzinho, em João Pessoa.

A obra trata da década de fundação do Alvinegro da capital, carinhosamente conhecido como Belo, relatando fatos ocorridos em seus primeiros anos de atividade, inclusive aqueles em que o time se sagrou campeão paraibano de futebol. No livro, o ano de criação do Botafogo da Paraíba, 1931, é contextualizado a partir de acontecimentos que marcaram os dois anos anteriores: a Grande Depressão dos Estados Unidos, em 1929, e a Revolução de 1930, no Brasil, liderada por Getúlio Vargas. Prosseguindo com relatos em ordem cronológica e relacionando-os ao cenário histórico mundial, a obra chega aos anos de 1936, 1937 e 1938, quando o Belo conquista o seu primeiro tricampeonato estadual de futebol.

“Este volume traz algumas informações inovadoras e, ainda, comprova outras já conhecidas acerca de como surgiu e dos primeiros anos de existência do clube; enaltece a grandiosidade inicial de seus fundadores, que eram jovens, estudantes e atletas; e apresenta as dificuldades de um clube que, sorrateiramente, se firmava como representante no cenário de uma capital de estado”, explica Edvaldo Nunes, que utilizou primordialmente, como fontes de pesquisa para a elaboração do livro, o Jornal A União e o historiador do time, Roberto Limeira de Castro. Também foram aproveitadas informações de João de Almeida e Albuquerque, José Octávio de Arruda Melo, Raimundo Nóbrega e Walfredo Marques.

“Edvaldo Nunes legou-nos alentado estudo. Indo além do Botafogo, seu livro tornou-se verdadeira súmula, como retrato de toda uma época”, escreve José Octávio de Arruda Mello, também historiador, no prefácio da obra. “Para a nossa alegria e satisfação, o professor e escritor Edvaldo Nunes matou essa bola no peito, colocou-a no chão e assumiu essa enorme responsabilidade de registrar a primeira década do clube”, destaca Serpa Di Lorenzo, que assina a apresentação da publicação.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 03 de julho de 2024.