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Iphaep realiza uma nova leitura da Pedra do Ingá

publicado: 28/10/2017 01h03, última modificação: 28/10/2017 01h03
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A Pedra do Ingá é um dos cinco maiores sítios arqueológicos do Brasil - Foto: Internet

tags: pedra do ingá , debate , iphaep , livraria do luiz


Um dos cinco maiores sítios arqueológicos do Brasil encontra-se na Paraíba: mais exatamente é a Pedra do Ingá, cujas inscrições rupestres estão gravadas nas rochas localizadas às margens do Riacho Bacamarte, no Agreste paraibano. A partir das 10h deste sábado (28), na Livraria do Luiz, no Centro de João Pessoa, será realizado o debate ‘Arqueologia & Artes Visuais: Uma nova leitura da Pedra do Ingá’. O evento é promovido pelo governo do estado, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), e será aberto ao público.

O palestrante será o arqueólogo pernambucano Ted Henrique da Silva, tendo como debatedores os historiadores Edvaldo Lira, Thomas Bruno e Vanderley de Brito. Segundo revela Cassandra Figueiredo, gestora do patrimônio estadual, o evento é uma iniciativa do Núcleo de Antropologia Visual do Iphaep “e nesse dia pretende abordar um tema que, há centenas de anos, vem inquietando os pesquisadores e a população, em especial, os moradores daquela região”.

Serão discutidos enigmas como ‘O que significam as misteriosas inscrições gravadas em Ingá?’ e ‘Seus autores seriam os índios cariri ou elas seriam obras dos deuses astronautas?’. Conforme o antropólogo Carlos Azevedo, um dos coordenadores do Núcleo do Iphaep, a ideia é trazer para o debate a particularidade que envolve a Pedra do Ingá. “As inscrições rupestres do Ingá revelam o cotidiano de povos coletores e caçadores que habitaram no passado aquela região”, diz. “E, apesar de todos os estudos e livros publicados, ainda hoje elas não foram devidamente explicadas”, acrescentou.

O Núcleo de Antropologia Visual foi criado pelo Iphaep no início deste ano. A ideia é incentivar o estudo e a pesquisa. Bimestralmente são realizados eventos e debates sobre temas da Paraíba, do Brasil e do mundo, numa perspectiva de estudos antropológicos e visuais baseados em trabalhos realizados por pesquisadores anglo-saxônicos.