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COMBATE AO AEDES

João Pessoa apresenta queda de mais de 96% nos casos de dengue

publicado: 06/11/2024 09h15, última modificação: 06/11/2024 09h15
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O município de João Pessoa apresentou queda no registro de casos de dengue durante o mês de outubro, com apenas 48 ocorrências da arbovirose. Em comparação com o mês de março, quando foram confirmados 1.351 casos, a queda é de mais de 96%, de acordo com dados da Gerência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Segundo Danielle Melo, gerente de Vigilância Epidemiológica da SMS, os números já apresentavam tendência de queda, a partir deste segundo semestre do ano. “De janeiro a junho, foram registrados 4.717 casos, sendo os meses de março e abril os que tiveram o maior número, com 1.351 e 1.078, respectivamente. Em julho, foram confirmados 509 casos; em agosto, 453; e, por fim, em setembro, 341”, disse.

Para o secretário de Saúde de João Pessoa, Luis Ferreira, a queda nos números de casos confirmados de dengue reforça a efetividade das ações de prevenção realizadas ao longo do ano. “Também precisamos destacar o papel fundamental da população, que tem sido cada vez mais cuidadosa e tem seguido as orientações do Poder Público, atendendo ao chamamento para a vacinação das crianças, que é outro ponto muito importante para chegarmos a números tão baixos”, destacou.

 Sintomas

A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (de 39 °C a 40 °C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos também são comuns. Na fase febril inicial da doença, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

Em casos de sintomas, o paciente deve se dirigir à sua Unidade de Saúde da Família (USF) de referência. Se os sintomas são mais agudos, o caminho é uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou o Hospital Municipal do Valentina (HMV), no caso de crianças.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 06 de novembro de 2024.