por Thadeu Rodrigues*
A Paraíba gerou 22.875 empregos formais, no acumulado do ano, com o resultado de outubro. No mês passado, foram registradas 14.232 admissões e 13.002 desligamentos, com saldo de 1.230 novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência. O estado obteve o oitavo mês consecutivo de saldo positivo, superando o desempenho do ano de 2021, no mesmo período.
O comércio foi o setor que mais preencheu vagas, em outubro, 777, o que corresponde a 63,17% do total das atividades econômicas. Em seguida, estão serviços (398), agropecuária (127) e indústria (44). A construção civil foi o único setor com resultados negativos. A atividade abriu 2.521 vagas, mas fechou 2.637 postos de trabalho, o que resultou em um saldo negativo de 116 demissões.
Conforme o Caged, na Paraíba, dos 1.230 empregos criados, 837 postos foram ocupados por homens e 393 por mulheres. No recorte da faixa etária, o destaque é para o grupo de 18 a 24 anos, que respondeu pelo saldo de 1.128 contratações. Quanto à escolaridade, 1.386 novos trabalhadores têm o ensino médio completo.
A massa total de trabalhadores com carteira assinada na Paraíba chegou ao número de 457.239 empregados, com um aumento de 0,27% sobre o registrado em setembro deste ano. Entre as atividades, o destaque é para a de serviços, com 200.535 empregados. Na sequência estão os setores de comércio (115.684), indústria (84.386), construção civil (40.827) e agropecuária (15.807).
A região Nordeste apresentou o segundo melhor saldo na geração de empregos, em outubro (32.223 postos), ficando atrás apenas da região Sudeste (80.740 postos). As demais regiões obtiveram os seguintes resultados: Sul (31.244), Centro-Oeste (8.809) e Norte (7.266).
Alta no país
O Brasil gerou 159.454 novos empregos, em outubro, como resultado de 1.789. 462 contratações e 1.630.008 demissões. O estado que mais criou postos de trabalho foi São Paulo (60.404 empregos), seguido por Rio Grande do Sul (13.853) e Paraná (10.525).
Na análise por setor, o setor de serviços teve o melhor desempenho, em outubro, com geração de 91.294 postos formais. Foi mantido também o crescimento do comércio com a proximidade do final de ano. O setor teve um saldo positivo de 49.356 novos empregos. A indústria preencheu 14.891 vagas e a construção civil, 5.348. Somente a agropecuária registrou saldo negativo de 1.435 postos de trabalho formais no mês.
Com o saldo positivo do mês passado, o país atingiu a marca de 42.998.607 de trabalhadores formais. No estoque total de empregados do país, o setor de serviços concentra 20.439.251 trabalhadores. O comércio está em seguida (9.843.317), sucedido por indústria (8.319.067), construção (2.596.705) e agropecuária (1.800.271).
No acumulado de janeiro a outubro, o Brasil criou 2.320.252 empregos, decorrentes de 19.445.198 admissões e 17.124.946 desligamentos. No recorte temporal, o setor de serviços também obteve a liderança, com geração de 1.263.899 empregos.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 30 de novembro de 2022.