por Sara Gomes*
O movimento nas praias urbanas de João Pessoa, como Tambaú e Cabo Branco, ontem pela manhã, feriado de Nossa Senhora da Conceição, era maior que os registrados em dias normais. O cenário era de pessoas se bronzeando, famílias reunidas, guarda-sóis coloridos e vendedores ambulantes oferecendo roupas de praia, petiscos e bebidas. Para economizar, muitas pessoas estão preferindo levar comidas e bebidas já de casa.
O comerciante Hamilton Mello veio com a esposa aproveitar o feriado, pois os momentos de lazer são raros. Ele trouxe de casa camarão, farofa e cerveja para economizar. “Já que hoje estou de folga, trouxe o cooler e vim aproveitar o dia de sol com minha família”, declarou.
Muitos vendedores ambulantes reclamaram que as vendas estão fracas. Na opinião de Maria Josefa, que aluga guarda-sol e vende bebidas, as pessoas estão preferindo trazer comida para economizar. “Além dos cuidados com a pandemia, as pessoas estão preferindo trazer comida de casa para economizar. Se fosse em 2019, ia faltar guarda-sol para tanta gente”, declarou.
Natural do Rio Grande do Sul, a turista Gisele Zabloski chegou a João Pessoa segunda-feira com sua família. Ela e o esposo vão permanecer por uma semana na cidade. “Eu já conhecia Alagoas, mas nas férias desse ano decidimos conhecer a Paraíba. Estou gostando bastante das praias são bem agradáveis”, comentou.
s amigas Priscila da Mota e Girlaide Oliveira trabalham juntas numa loja. Elas costumam aproveitar suas folgas descansando em casa, mas nesse feriado resolveram ir à praia. “Adoro o mar, mas a rotina é tão cansativa que muitas vezes prefiro ficar em casa. Já Girlaide vem mais vezes porque gosta de trazer o filho para brincar na areia”, pontuou Priscila.
O gerente do restaurante Tororó, Ronaldo Pereira, localizado em Cabo Branco, considera que o movimento foi razoável se comparado ao mesmo período do ano passado. “O movimento nas praias estava muito intenso do ano passado. Quando o decreto liberou o acesso às praias até as 16h, o movimento estava muito intenso de agosto a dezembro. As pessoas frequentavam bastante pois estava todo mundo isolado então, ir à praia era um alívio. Agora as coisas estão voltando à normalidade”, opinou.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 09 de dezembro de 2021