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Procon conclui inspeção na capital

publicado: 13/12/2024 09h01, última modificação: 13/12/2024 09h01
Operação verifica o cumprimento de leis que regulam a relação dos estabelecimentos com sua clientela
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Locais em situação irregular podem ser multados ou até suspensos temporariamente | Foto: Divulgação/Secom-JP

A Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) encerra, hoje, uma operação de fiscalização em bares, restaurantes e outros estabelecimentos do tipo, com o objetivo de verificar o cumprimento de leis que regulam a relação desses locais com seus consumidores.

De acordo com o secretário do Procon-JP, Rougger Guerra, essa inspeção, normalmente realizada aos fins de ano, faz parte do calendário de operações do órgão na cidade. “Estamos nas ruas desde a última terça-feira (10) e os locais visitados que apresentem qualquer tipo de irregularidade serão penalizados. A inspeção objetiva proteger não apenas o consumidor pessoense, mas, também, os turistas que estão visitando João Pessoa neste fim de ano”, afirmou o secretário.

Além da legislação básica que consta no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e de outras normas federais, a fiscalização tem conferido como está o cumprimento das legislações específicas estabelecidas no município de João Pessoa e no estado da Paraíba.

Fiscais miram práticas como a cobrança de consumação mínima e a substituição de troco por mercadorias

 Normas

Entre as medidas averiguadas pelo Procon-JP, nos bares e restaurantes da capital, está a lei que torna obrigatória a disponibilização de um exemplar do CDC e a que obriga esses espaços a afixarem, em local visível, o número do telefone do órgão de defesa do consumidor em suas dependências. A equipe de inspetores também observa o respeito às normas que proíbem: a cobrança de consumação mínima; o consumo de cigarros, cachimbos ou quaisquer produtos fumígenos; e a substituição do troco devido por mercadorias.

Outras obrigações verificadas pelos inspetores incluem a disponibilização de um cardápio na entrada dos locais, inclusive em três idiomas e impressos em braille; a utilização de comandas para o controle dos clientes em atendimento; e a apresentação de informações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Penalidade

Os estabelecimentos que forem autuados durante a operação do Procon-JP estão sujeitos a sanções como multas e, dependendo da gravidade, à suspensão temporária dos serviços oferecidos. “Após a entrega do documento, os estabelecimentos têm 10 dias para procederem a defesa junto ao Procon-JP, de acordo com a legislação vigente”, lembra Rougger Guerra.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 13 de dezembro de 2024.