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Entre os prédios da parte central de João Pessoa que serão restaurados estão o Edifício Nações Unidas e o do Ipase

Revitalização do Centro Histórico vai chegar ao Ponto de Cem Réis

publicado: 27/12/2021 09h23, última modificação: 27/12/2021 09h23
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Edifício sede do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado - Ipase - hoje é abrigo de ambulantes

por Beatriz de Alcântara*

A revitalização do Centro Histórico de João Pessoa nas imediações do Ponto dos Cem Réis, mais precisamente no Edifício Nações Unidas e o antigo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (Ipase), está se encaminhando para a etapa de licitações, que está prevista para o início de 2022. O pacote de obras na área da habitação foi anunciado pelo prefeito Cícero Lucena no último dia 15 e, dentre as previsões, estão a construção e reforma de casas, iniciativas de infraestrutura e regularização fundiária.

A secretária de Habitação de João Pessoa, Socorro Gadelha, informou que os projetos para os dois prédios localizados nos arredores do Paraíba Palace já estão prontos, em relação à arquitetura, mas que detalhes referentes aos sistemas hidráulicos e de esgotamento sanitário, por exemplo, estão sendo finalizados. Além disso, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) também aguarda a autorização da Superintendência do Patrimônio da União (SPU).

Segundo Gadelha, o plano de Cícero Lucena é realocar a Guarda Municipal e a Assembleia para o prédio das Nações Unidas. Quanto ao antigo Ipase, a ideia é que seja um imóvel misto, com habitação na parte de cima e comércio no térreo. Em relação às moradias nesses locais, que atualmente estão desocupados, haverá seleção via edital para as escolhas. Já para o ponto comercial, a secretária de Habitação destacou que devem apenas regularizar os comerciantes que já atuam no local, visto que eles já são habilitados.

O Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Estado, conhecido como Ipase, foi criado em fevereiro de 1938. Na Paraíba, sua construção aconteceu em 1949 e terminou em 1951. Desativado há anos, o prédio atualmente está com a pintura descascada, janelas quebradas e sem cobertura. A aparência é semelhante a do Edifício Nações Unidas, com a tinta saindo, janelas sem os vidros ou com eles quebrados e o aspecto de abandono, visto que também estão desocupados – com exceção dos comerciantes no térreo dos prédios.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 24 de dezembro de 2021