As obras de triplicação da BR-230 no trecho entre Cabedelo e João Pessoa se encontram na fase de readequação da capacidade na rodovia do km 2 ao km 13,38.
A primeira entrega da infraestrutura operacional está prevista para junho desse ano, contemplando, inclusive, três passarelas no município de Cabedelo, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O segundo lote de obras, que se estende do km 13,38 até o km 28, se encontra em fase de projeto.
O Dnit informou ainda que a readequação de capacidade da BR-230 (km 2 ao km 13,38) trecho que abrange o remanescente de obra deixado pelo Exército Brasileiro, compreende duas pistas principais e vias marginais em ambos os sentidos de tráfego, bem como dois viadutos no Bessa (Renascer e Mata do Amém), além de sete passarelas ao longo do segmento.
Retomada
A obra foi retomada após a contratação de um novo consórcio. A Construtora Luiz Costa (CLC), responsável pelo empreendimento, iniciou os trabalhos em novembro do ano passado.
As ações de desapropriação são tratadas de forma administrativa, seguindo posteriormente para homologação na Justiça Federal. O Dnit orienta aos usuários que trafegam na rodovia a máxima atenção à sinalização de trânsito, pedindo compreensão à população, diante de eventuais transtornos causados.
Comerciantes reclamam de queda no faturamento
No mês de dezembro, as lojas próximas à passarela Renascer, no bairro Renascer, foram prejudicadas com as obras da triplicação da BR-230, principalmente, a partir do Magazine Luiza.
A gerente do Magazine Luiza, Adriana Oliveira, revela que as vendas no mês de dezembro foram muito abaixo da média. “A maioria dos clientes prefere vir pessoalmente à loja para efetuar sua compra de maneira mais assertiva com a ajuda do vendedor. Como eles não podiam ter acesso ao local, optaram por outras unidades. O faturamento foi muito prejudicado, estamos correndo atrás do tempo perdido”, declarou.
De acordo com a vendedora da loja GM Limpeza, Beatriz Lopes, as vendas do estabelecimento também foram prejudicadas. Uma alternativa encontrada foi disponibilizar a retirada do produto na parte de trás da loja. “O mês de dezembro foi bem complicado. Alguns clientes entraram na loja pela porta dos fundos, mas já aconteceu dos vendedores fazerem a venda às margens da BR”, declarou.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 08 de fevereiro de 2024.